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Rachel Cusk

  • Foto do escritor: Rosa Azevedo
    Rosa Azevedo
  • 2 de abr.
  • 1 min de leitura

A Life's Work de Rachel Cusk retrata o primeiro ano em que foi mãe, acompanha de forma linear o dia a dia de um primeiro bebé. Nada é banal em Rachel Cusk, aqui explora com detalhe todos os caminhos, a forma como se vê, a forma como a vêem, denunciando e explorando minuciosamente todos os preconceitos. Demostra que a forma como hoje vivemos a maternidade é uma forma de exploração - mas essa exploração está tão enraizada que não conseguimos, por mais esclarecidas que estejamos, recusá-la. Apenas o podemos fazer, recusar este tipo de exploração, não tendo filhos. E isso não podemos aceitar.

É esta a minha nova investigação - de onde é que isto vem? Desde onde, onde começou? Como foi possível que uma cultura inteira tenha conseguido transformar a procriação numa arma contra a mulher e a sua integridade? Encontro respostas para esta questão na literatura, em primeiro lugar, mas tenho encontrado em muitos ensaios que exploram a origem e a manutenção da cultura de exploração da mulher convencendo-nos que é algo definido pelo género. Das bruxas às mulheres da pré-história, há uma história por reescrever porque tem sido sempre escrita com um único ponto de vista.







 
 
 

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